Alguns países europeus deram meia-volta na batalha contra a quarta onda da pandemia, o que leva empresas relutantes a permitirem cada vez mais que funcionários trabalhem de casa.

Poucos meses depois de reiniciar o retorno aos escritórios, a Alemanha está prestes a autorizar o home office obrigatório, desde que não haja “razões operacionais” que o impeçam.

Na quarta-feira, um decreto do governo belga estabeleceu que os cidadãos devem trabalhar de casa quatro dias por semana até meados de dezembro. Na Irlanda e Países Baixos, os empregados já foram orientados a optar pelo home office sempre que possível.

As medidas são parte de um esforço para desacelerar o aumento dos casos de coronavírus na região. A Europa voltou a ser o epicentro da pandemia, apesar das taxas de vacinação de cerca de 70% ou mais em muitos países.

Novas medidas também têm sido introduzidas para restringir o acesso a locais públicos para não vacinados como forma de aumentar a pressão sobre aqueles que ainda resistem a se imunizar contra a Covid.

Os governos têm evitado amplos lockdowns de forma a proteger a economia e prevenir agitação social. O home office é uma das medidas menos disruptivas para reduzir o contato entre a população. Ainda assim, seu impacto é limitado, já que, em sua maioria, apenas funções administrativas podem se dar ao luxo do teletrabalho.

A Volkswagen aconselhou funcionários alemães a começarem a trabalhar de casa sempre que possível a partir de segunda-feira. Esse não é o caso das linhas de montagem.

A maior montadora da Europa se prepara para adotar novas regras que só permitem o acesso a fábricas e escritórios a pessoas que foram vacinadas, testadas ou se recuperaram de uma infecção por Covid. A Volks também planeja aumentar a própria capacidade de vacinação em suas unidades até o fim deste mês, o que inclui doses de reforço.

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